Este filme ganhou o Oscar de Melhor Animação, desbancando Divertidamente 2.
A história começa com uma inundação na floresta, o que imediatamente nos convoca a refletir sobre questões climáticas e ambientais. Sem a presença de humanos, e com um cenário que remete a um ambiente pós-apocalíptico, a narrativa é centrada em alguns animais, com destaque para um gato preto.
A trama segue o gato enquanto ele sobrevive às águas em um barco e aos perigos que elas trazem, unindo-se a um grupo de outros animais: Cachorro, Garça, Capivara e Lêmure. Cada um deles parece ser uma espécie de rejeitado dentro de seu próprio grupo, e, por isso, o que resta a esse coletivo é trabalhar junto para enfrentar as tempestades, os rivais e as imponentes criaturas marinhas que invadem a terra firme.
O filme adota um estilo minimalista, sem diálogos orais, e é visualmente encantador.
A trama nos convida a olhar o mundo sob a perspectiva de seus habitantes mais frágeis, evidenciando a importância da colaboração e da união para superar desafios. A sobrevivência do grupo, formado por animais de espécies tão distintas, depende da capacidade de se misturar, compreender as diferenças e trabalhar coletivamente.
Para mim, o que Flow nos ensina é que, embora as nossas diferenças sejam evidentes e possam inicialmente parecer obstáculos, há um imenso valor em confiar uns nos outros.
Essa mensagem encontra um reflexo direto no campo da educação, onde a inclusão da diversidade deve ser vista não como um desafio, mas como uma oportunidade.
E para você que ainda não assistiu, vale a pena saber que há uma cena pós-créditos!