Nesse artigo (parte 1) vamos entender de forma bastante simplificada como ocorre à aprendizagem. Isso quer dizer que primeiro vamos fazer algumas analogias e na sequência estudaremos as questões biológicas, ok?
Então vamos lá! Preciso que usem a imaginação comigo.
Imaginem uma mata fechada e o meu objetivo nela é a formação de uma trilha. Ok? Agora pergunto: é possível formar uma trilha em uma mata fechada? Caso tenha respondido, “até dá, mas …” você está certo! Sim, é possível formar uma trilha em uma mata fechada, mas para isso é necessário certo esforço.
Caso eu caminhe uma única vez por essa mata fechada, já significa que eu formei uma trilha? Dificilmente. O que eu posso ter conseguido com isso é amassar um pouco de mato, certo? Porque se eu voltar lá no outro dia, ou mesmo algumas horas depois, provavelmente esse mato já tenha voltado ao normal.
O que eu devo fazer então? Caso tenha pensado, “passar várias vezes”, acertou em cheio. Se eu passar uma única vez nesse caminho é bem provável que a formação da trilha seja bem dificultada, mas se eu passar repetidas vezes pelo mesmo trajeto a chance da trilha se formar é bem maior. E quantas vezes eu preciso passar? Quantas vezes forem necessárias…
Bom, nesse ponto você deve estar se perguntando. Qual a relação da tal da mata e da formação de trilhas com o processo de aprendizado no cérebro? Toda! Vamos lá para a parte 2 do artigo 🙂