Anna Victória Estrela; Camila Pereira de Queiroz; Carla Baena; Cláudia Pracchia; Isabela Paltronieri; Ji He Sung; Sueli Stroberg; Viviane Rodrigues.
Do que estamos falando?
As funções executivas podem ser definidas como conjunto de habilidades e capacidades que nos permitem executar as ações necessárias para atingir um objetivo, ou seja, nos permitem controlar e regular nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações diante dos conflitos ou das distrações no cotidiano. As funções executivas estão na base de uma ampla gama de pequenas e grandes, complexas e simples habilidades, competências e comportamentos que integrados afetam a vida de uma pessoa.
As funções executivas estão inteiramente ligadas a uma série de atividades, tais quais seu desenvolvimento é indispensável para uma vida regular e sem problemas. Com tudo, as funções executivas desempenham um papel essencial no desenvolvimento das crianças impactando até a idade adulta, assim é imprescindível encontrar maneiras de favorecer sua evolução desde a primeira infância.
Existem três principais categorias das funções executivas, sendo elas: controle inibitório, memórias de trabalho e flexibilidade cognitiva.
Controle inibitório é a capacidade de inibir um comportamento preponderante em detrimento de outro. Habilidade para filtrar nossas ações e pensamentos, controlar os impulsos e resistir às tentações, distrações e hábitos, ou seja, parar e pensar antes de agir. Como resistir a compra de um sapato que você ficou apaixonada por ter uma meta de juntar dinheiro para uma viagem de férias.
Memória de trabalho é a habilidade de manter e manipular informações recentes na mente por um período curto. Um exemplo é uma pessoa perceber que tem uma poça de água no seu caminho e diante disso, ela prevê uma solução a partir da sua memória de longo prazo, resolvendo o problema.
Flexibilidade cognitiva é a capacidade de pensar de forma criativa e de se adaptar às demandas constantes. Esta categoria nos permite usar a imaginação e a criatividade para resolução de problemas.
Dessa forma, as funções executivas são habilidades cognitivas necessárias para controlar e regular nossos pensamentos, emoções e ações diante dos conflitos ou distrações.
Ao longo da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, as crianças têm diversas oportunidades de desenvolve o autocontrole e a capacidade de resistir à tentações, como atividades que contemplam o trabalho em pares ou em grupos e jogos diferenciados, exigindo certa concentração por determinado tempo. Através dessas funções as memórias de trabalho, oportunizam-se de momentos pelos quais os alunos estabelecem vínculos entre as ideias, e estabelecem prioridades, auxiliando nas escolhas.
Os programas de intervenção voltados para o treinamento das funções executivas são eficientes para melhorar o êxito escolar das crianças e suas competências sócio-emocionais, e podem levar mudanças nos circuitos cerebrais.
Resumindo às contribuições principais das funções executivas são: direcionar comportamentos a METAS; AVALIAR a eficiência e adequação desses comportamentos; abandonar ESTRATÉGIAS ineficazes em prol de outras mais eficientes; e RESOLVER PROBLEMAS imediatos, de médio e longo prazo.
Déficits destas funções podem ser indicadores sensíveis de dificuldades de aprendizagem e talvez, do risco de desenvolvimento precoce de alguma psicopatologia. Seu mau funcionamento também compromete a manutenção da tarefa cognitiva de ordenar as informações de forma coerente ao longo do tempo, assim afetando a vida de uma pessoa diretamente.
Seu aluno é desatento?
Em nossa prática cotidiana nas séries inicias do fundamental, nos deparamos com muitas questões, pois ao longo dos anos iniciais as crianças experimentam diversas transformações nas sinapses neurais. Uma das questões que os professores se preocupam e trazem como queixa é a dificuldade em relação à “falta de atenção”, “distração”, “perda de materiais”, “dificuldade de seguir instruções”, o que algumas vezes acaba por ser interpretado como “falta de responsabilidade” dos alunos.
Como trabalhar essas questões em nossa prática? Como as funções executivas nos ajudam a entender melhor as necessidades dos alunos?
O controle inibitório é extremamente importante na vida escolar das crianças, pois ajuda a controlar a atenção e manter a concentração, como também a autorregulação e capacidade de modular o comportamento diante das necessidades cognitivas e emocionais. A atenção é um filtro que capacita a seleção das informações e estímulos mais importantes. Para Cosenza e Guerra (2011), esta é como se fosse uma lanterna onde focamos naquilo que mais nos interessa. Concluindo que é influenciada por vários aspectos, como a motivação, a expectativa, o estado emocional, e às experiências anteriores. O foco se encontra nos estímulos que são mais significativos.
Outro aspecto fundamental para que a “lanterna seja ligada” é o nível de alerta ou vigilância. Por exemplo, durante a sonolência ou estado de alerta extremo, o nível de vigilância alterada prejudica o funcionamento da atenção.
Há dois tipos de atenção: a primeira delas é a involuntária (ou reflexa), e a voluntária. A involuntária requer um estímulo periférico que chame muito a atenção, como o barulho de uma porta que fecha de repente; já a voluntária, requer a escolha pessoal do indivíduo, como uma necessidade interna do organismo (sede, fome). Para a mobilização desse segundo tipo de atenção, necessita-se do circuito executivo, ou seja, a atenção executiva. Esta é a capacidade de manter a atenção prolongada e, ao mesmo tempo, inibir outros estímulos que distraem.
Assim, o desenvolvimento das Funções Executivas são importantíssimas, pois mune o aluno de estratégias que ajudarão na autorregulação, resolução de problemas, organização, gerenciamento de tempo/ planejamento, flexibilidade cognitiva, inibição da distração (capacidade de filtrar o que é importante) e avaliação de estratégias.
Conforme temos visto, o processo de maturação do córtex pré-frontal ocorre de forma gradual, ou seja, ao longo do crescimento do indivíduo. Contudo, o desenvolvimento das funções executivas é influenciado diretamente pela interação que este indivíduo estabelece no ambiente em que está inserido. Cabe questionarmos que tipo de ambiente a escola, a família, a sociedade/cultura tem proporcionado para o desenvolvimento das funções executivas, e assim incorporá-las no currículo e não ensiná-las de forma isolada.
Um pé lá, outro cá…
Durante o 4o e principalmente o 5o ano, o aluno está na reta final do fundamental I. Uma época turbulenta de escolhas, amadurecimento biológico e hormonal com opções conflitantes, como por exemplo terminar a lição ou brincar, estudar ou jogar videogame.
Há necessidades exigidas pela própria sociedade, como seguir regras, controlar impulsos, regular emoções e prestar atenção, estas que para um cérebro biologicamente imaturo é um grande desafio. Realizar estas funções executivas depende do amadurecimento biológico do próprio cérebro que só ocorrerá por volta dos trinta anos, mas, a estimulação se faz necessária para que o “viver em sociedade” aconteça de forma adequada.
Esta estimulação ajuda o cérebro infantil a criar sinapses, ou seja, trilhar novos caminhos para resolver novos problemas. Segundo Piaget (2013), este aluno está na fase operacional concreta. Isto significa que ele já consegue compreender as mudanças ocorridas no ambiente, assim como a ordem dos acontecimentos, ou seja , o raciocínio está mais amadurecido.
Nesta fase, é imprescindível que as funções executivas sejam bem trabalhadas a fim de que ele auxilie a priorizar tarefas, planejar e se organizar. Cabe a família e a escola serem orientadoras deste processo, como por exemplo, ensinando como usar uma agenda, anotar lembretes, organizar uma mochila, priorizar trabalhos e estudos e assim por diante, criando combinados de quanto tempo brincar e quanto tempo estudar.
Não podemos deixar de citar que a capacidade de inibir comportamentos inadequados e controlar impulsos, ainda nesta fase precisa ser estimulada através da dramatização de uma situação-problema, onde reflexões sobre as atitudes e emoções promoverão o desenvolvimento e principalmente o autoconhecimento.
Também não podemos deixar de citar uma concepção vygotskiana, na qual a atividade mental madura envolve uma auto regulação adaptativa, que se desenvolve por meio de interações sociais. Nessa ótica, a escola desempenha um papel central para ajudar o educando a descobrir como prestar atenção e como se concentrar para aprender satisfatoriamente.
Podemos concluir que a fase entre 9 e 11 anos, que ainda não é uma adolescência propriamente dita, porém que começa a apresentar algumas de suas características não pode deixar de ser administrada. Segundo Diamond (2011), às funções executivas são habilidades relevantes para o desenvolvimento da saúde mental e física e as crianças com boas funções executivas têm um nível mais elevado de habilidades emocionais, sociais e morais e tendem a ser mais saudáveis mais tarde na vida adulta.
Como assim? Dá para aplicar isso na Escola?
Com certeza! Esse conjunto de habilidades cognitivas que permitem ao sujeito engajar-se em comportamentos orientados a objetivos, realizando ações voluntárias, independentes, auto-organizadas e direcionadas a metas é perfeitamente aplicável no âmbito escolar.
É comum muitos educadores utilizarem atividades de funções executivas e não saberem que estão trabalhando e aplicando esse conteúdo tão importante para o desenvolvimento integral da criança.
Antes de dar algumas dicas de atividades de sala de aula e também brincadeiras, é importante deixarmos claro ações simples que o educador pode oferecer para o desenvolvimento das funções executivas em qualquer atividade desenvolvida:
- Não intervir diretamente: Prefira o questionamento.
- Não punir as crianças: É fundamental que a criança perceba que errar é necessário para aprender, é de suma importância que ela continue praticando para exercitar suas habilidades.
- Atue como mediador ou facilitador: Nós não podemos solucionar conflitos e disputas que não nos cabe. Podemos auxiliar na condução, dar exemplos, sugerir formas apropriadas de solucioná-los.
- Dar instruções diretas e explícitas: É uma tarefa difícil, mas se o objetivo é ser assertivo e atuar como mediador, precisamos permitir que as crianças pratiquem a autorregulação, isso significa que no início das atividades deve ficar claro à criança o que é esperado que ela faça.
- Promova reflexão: As crianças tomam consciência e compreendem estratégias, mediadores, fala privada entre outras ferramentas.
- Promova engajamento/envolvimento: Se o professor faz uma lista para que a criança apenas siga as etapas para realizar uma tarefa, a estratégia não tem nenhum valor como ferramenta de estimulação das funções executivas.
Mais do que sugerir exemplos de atividades de funções executivas, que seria simplesmente “dar o peixe”, é importante “darmos a vara”. Comece a refletir, em suas aulas, durante o dia, ou durante uma semana toda: “Você consegue enxergar as ações acima”? Se sim, parabéns! Você está no caminho certo para um desenvolvimento integral do seu aluno. Se não, precisa parar e refletir a intencionalidade integral da sua aula, algumas vezes nós educadores reclamamos das atitudes dos nossos alunos, mas as ações deles dentro de sala de aula, são um reflexo de tudo que nós promovemos e desenvolvemos.
Quando falamos de controle inibitório, podemos utilizar de exemplo uma atividade simples como “estátua”. Todo mundo já brincou alguma vez na vida desta brincadeira e instintivamente controlou-se para não se mover (principalmente quando criança). As crianças estão dispostas a isso, mas o adulto que muitas vezes promove o contrário (não permitindo que a criança trabalhe seu controle inibitório), como achar engraçado a criança se mover ou mover-se para que a criança ache graça (ensinando a criança justamente a não respeitar uma regra de “controle de corpo” que foi designada e que trabalha com brilhantismo o controle inibitório) e então percebemos que a criança não faz o que o adulto fala, ela faz o que o adulto faz!
O mesmo acontece na brincadeira de “vivo ou morto”, nós temos uma preocupação de não frustrar e acabamos intervindo sem intencionalidade (alterando o sentido da brincadeira para não frustrar) e a atividade perde sua função. Isso bem sério no sentido de atividades, brincadeiras e músicas que podemos pensar: A nossa intenção está conectada a atividade promovida?
Já para trabalharmos a memória de trabalho, planejamento e organização, uma atividade simples é: organizar a mochila escolar ou os materiais nos armários. Todos os dias exigimos dos nossos alunos tal organização, mas já planejamos com eles o passo a passo? Esta atividade pode ser mediada pelo educador, por meio de uma produção coletiva em que construirão juntos uma lista e posteriormente registrada pelo educador para que a criança siga e consiga desenvolver a tarefa.
Essa ação não acontece de um dia para o outro, no início, vai ser um caos mesmo, porém cada dia que passar ficará mais fácil. Nesta vertente, podemos adentrar a flexibilidade cognitiva. Aos poucos, a criança saberá o seu próprio método de organização e planejamento.
O objetivo principal do texto é ampliar a visão que nós temos das nossas salas de aula. Vamos pensar em como podemos transformar as nossas atividades, com intenção e confiança de que nossos alunos são capazes. Quais comportamentos a criança aprende, entende, absorve e aprimora? O tempo investido no desenvolvimento das funções executivas é percebido logo a frente com alunos bem desenvolvidos.
Em seguida vamos colocar atividades direcionadas, aproveitem!
Atividade 1
Análise de imagem
- Circular as figuras que não se repetem:
Esta atividade desenvolve a atenção, a concentração, a memória de trabalho, discriminação visual, habilidade motora. Tem como objetivo descobrir todos os elementos que não se repetem. |
Atividade 2
Atenção à música
Etapa 1: colocar a música do Sítio do Seu Lobato. Explicar aos aprendentes que toda vez que escutarem a palavra sítio terão que bater palmas. Eles poderão cantar juntos. O aplicador deverá tocar a música uma vez e bater palmas junto com as crianças, depois farão sozinhas, repetir 3 vezes.
Etapa 2: toda vez que escutarem o nome do Lobato deverão bater os pés e quando escutarem sítio deverão bater as mãos.
Etapa 3: agora toda vez que escutarem sítio deverão bater os pés e quando escutarem Lobato deverão bater palmas.
Diferenciação para atividade ao ar livre
Contar uma história: verde e vermelho
Etapa 1: as crianças estarão divididas em duplas, cada uma vestindo uma cor de colete, quando o professor conta a história, cada vez que ele disser a palavra verde a criança que está com o colete verde deverá pôr as mãos na cabeça, e quando disse vermelho a outra criança põe.
Etapa 2: sem contar a história o professor apenas dá o comando ver… ver.. ver.. vermelho então o vermelho será o pegador e o verde será o fugitivo e vice e versa.
Este jogo trabalha a memorização, coordenação motora, estimula a atenção seletiva e o controle inibitório. O aplicador deverá ficar atento ao desempenho de cada criança e registrar. Depois da atividade deverá perguntar aos aprendentes o que acharam e quais estratégias usaram para a realização. |
Atividade 3
Qual foi a palavra?
Material: bola e som.
Modo de jogar: a bola vai passando de mão em mão de acordo com o ritmo da música, quando o aplicador parar a música, a criança que ficou com a bola deverá falar qual foi a última palavra dita na música. Continuar até a música acabar.
Esta atividade desenvolve a concentração, atenção, ritmo, coordenação motora ampla, percepção auditiva, controle inibitório e emocional. |
Atividade 4
Frases enigmáticas
O aplicador deverá distribuir entre as duplas várias frases enigmáticas (2 para cada dupla), que deverão descobrir o que está escrito.
Ex.: O está quente.
No segundo momento cada dupla deverá compor uma frase enigmática. O aplicador trocará entre as duplas as frases criadas.
Esta atividade ajuda a desenvolver: consciência fonológica, leitura, escrita, planejamento, organização de ideias. |
Atividade 5
Bate-cartas personagens
Material: cartolina, xerox de personagens, tesoura e cola
Desenvolvimento: as crianças deverão confeccionar primeiro o bate-cartas.
O aplicador define qual será o personagem alvo.
Todos ficam em roda. O aplicador lançará as cartas, quando a carta alvo aparecer todos deverão bater na carta, o último a bater fica com todas as cartas.
Esta atividade ajuda a desenvolver: atenção seletiva, controle inibitório. |
Atividade 6
Jogando pega-varetas
Complete a tabela com o total de pontos de cada jogador.
Nome do jogador |
Pontuação das jogadas |
Total |
Vermelho = _________ Amarelo = ________ Verde = __________ Azul = _________ Preto = _________
Este jogo ajuda a desenvolver a concentração, atenção, flexibilidade de pensamento, controle inibitório, controle motor, cálculo, planejamento, elaboração de estratégias e metas. O aplicador deverá ficar atento as ações do aprendente e como está a lidando com as funções acima descritas. Os combinados devem ser sempre lembrados. O aplicador não poderá das dicas, desde quando se trata de um jogo em grupo. Os cálculos deverão ser registrados, mesmo sendo feito em calculadora, o passo a passo deverá ser descrito. |
Monte o gráfico com a pontuação de cada jogador
Pontuação | Nome | Nome | Nome | Nome |
+ de 100 | ||||
100 | ||||
90 | ||||
80 | ||||
70 | ||||
60 | ||||
50 | ||||
40 | ||||
30 | ||||
20 | ||||
10 |
Atividade 7
Frases loucas
Nesta atividade o professor lê algumas palavras fora de ordem que, quando organizadas, formam frases. Os alunos devem organizar as palavras ou parágrafos para formarem frases que façam sentido.
Esta atividade trabalha controle inibitório, consciência fonológica, memória de trabalho e flexibilidade cognitiva. |
Atividade 8
Como podemos resolver?
Técnica do aquário
Nesta atividade o professor dispões de 3 a 5 cadeiras em círculo no centro da sala, ele fornece aos alunos diversas situações do cotidiano ou questões que estão incomodando o dia a dia da sala, preferencialmente em forma de pergunta e coloca no meio deste pequeno círculo.
As normas são: este círculo nunca pode ficar vazio, todos os alunos da sala devem ocupar o círculo pelo menos uma vez.
Os alunos do círculo devem conversar, debater sobre os temas propostos. Cada tema deverá ter duração de no mínimo 3 e no máximo 7 minutos.
Esta atividade trabalha controle inibitório, flexibilidade cognitiva e memória de trabalho. |
Atividade 9
Desenho coletivo
As crianças deverão, em trios ou quartetos, criar um desenho, sendo que cada aluno tem a sua vez de desenhar.
Dica: é importante instruir os alunos a pensar em como completar as tarefas. Após a finalização das tarefas, discutir como foi realizá-la, as dificuldades e facilidades que apresentaram.
Esta atividade trabalha controle inibitório, flexibilidade cognitiva e o controle das emoções. |
Atividade 10
Contação de história coletiva.
Material: painel, personagens de EVA e outros elementos.
Os materiais devem estar disponíveis com diversos personagens e elementos feitos com EVA e velcro, colocar o painel exposto na parede.
O aplicador inicia a história, cada criança na sua vez pega um personagem ou um elemento e continua a história, não pode sair do contexto. Caso aconteça o aplicador deverá dar continuidade à história e voltará para o contexto inicial.
Esta atividade desenvolve a oralidade, a criatividade, a flexibilidade de pensamento, o controle inibitório e emocional, a memorização, a iniciativa, atenção sustentada e seletiva. |
Referências
Cardoso e Fonseca. 2016. Programa de estimulação neuropsicológica da cognição em escolares: ênfase nas funções executivas. 1ed. Editora Booktoy, São Paulo, SP, Brasil.
Dias, Menezes & Seabra, 2010. Alterações das funções executivas em crianças e adolescentes. Universidade Presbiteriana Mackenzie, Londrina, PR, Brasil.
Rodrigues, Patricia, 2018. Funções executivas e aprendizagem: o uso dos jogos no desenvolvimento das funções executivas 2.0. 2ed. Editora 2B Educação. Salvador, BA, Brasil.